Organizando seus pertences antigos por causa de uma mudança, Miguel encontra seu antigo diário que remete a uma época de sua vida onde as dúvidas e o amor eram o ponto principal de sua vida. Também foi a época que encontrou o seu verdadeiro amor. Relendo o diário fez com que Miguel voltasse no tempo e relembrasse da sua paixão avassaladora por Fernando, sua amizade com Ralf, seus encontros com Jonatas e todas suas outras intensas aventuras. Em que momento descobriu o amor? Amigos, amigas e vários acontecimentos na vida de Miguel voltam a assombra-lo, fazendo ele analisar mais profundamente o quanto ele precisou passar para realmente saber o que era amor de verdade.
Resenha:
Antes de encontrar o amor verdadeiro é possível nos
depararmos com amores falsos, amores insalubres, amores fictícios, amores não
correspondidos... “Até quando é amor?” não floreia essa verdade e nos apresenta
a busca de Miguel e o seu verdadeiro amor.
Combinando a localização dos acontecimentos do romance, a
praia e o diário guardado do protagonista, a capa do livro apela para o “tempo
fechado” do mar para nos prepararmos para essa tempestade de sentimentos.
Além de lindos poemas antecipando o início de cada capítulo,
ou melhor, dia, o romance é narrado em primeira pessoa pelo protagonista,
Miguel, permitindo que toda a delicadeza e candura da personagem invada nossa
mente e coração.
Miguel é apaixonado, companheiro e intenso. Ele não trata
seus amores e suas amizades superficialmente, ele investe e entra de cabeça,
mesmo que não receba tudo o que deve em troca. Ele tenta pensar racionalmente,
mas é guiado pelo coração em quase todos os acontecimentos de sua vida, mesmo
as mais íntimas e carnais.
Relendo seu diário, Miguel relembra amigas queridos como
Julia e Amanda. Além disso, existem outras pessoas a serem lembradas, como seus
antigos (e não tão antigo) amores.
Fernando é o cafajeste com pegada. Aquela pessoa que fez
Miguel pisar em seu orgulho e se doar por miséria. Sem julgamentos precipitados
aqui, porque é visível nos pensamentos de Miguel que ele está sendo guiado pelo
amor carnal.
Ralf é amigo, companheiro e carinhoso. Livre de qualquer
preconceito, ele gosta de Miguel, mas parece estar mais em busca de se
descobrir do que amar alguém.
Jonatas aparece em um momento não tão oportuno, quando o
coração de Miguel está em conflito, fazendo com que ele não perceba o quanto os
dois são parecidos: se doam sem pedir nada em troca. É intrigante como bonito a
forma que eles se aproximam.
Em meio ao amor não correspondido, aventuras sexuais e
sofrimento, a trama se desenvolve de forma que conseguimos nos identificar em
algumas situações, porque os acontecimentos se aproximam de nossa realidade.
Não há fantasia e príncipe encantado, a verdade aqui parece ser nua e crua.
Para os românticos de plantão, que não tem medo de se
arriscar por amor e que não tem medo de loucuras de amor, independentemente de
sua preferência sexual, esse romance irá cativar!
Autor: Digo Marchon Facebook Skoob
Sobre o autor:
Digo Marchon tem 30 anos, é fluminense, natural de Macaé. Hoje, se divide entre Casimiro de Abreu, onde mora sozinho e Macaé, com seu namorado. Adora fazer novas amizades pelas redes sociais, bem como falar de suas paixões, que são livros e filmes. Aficionado por série e não dispensa uma leitura. Cinéfilo assumido, ele prefere filmes românticos aos de ação. Depois de ficar sem emprego, Digo encontrou na escrita a motivação para realizar um sonho de criança. Escrevendo diários, poemas e blogs, sempre teve vocação para a escrita, mas nunca investiu nesse dom. Acredita nas mensagens ocultas que seus livros trazem, fazendo o leitor se questionar e sair da sua zona de conforto.
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