Entrevista com M. S. Fayes

M.S Fayes é nada mais, nada menos que uma escritora típica de romances. Antes de ser escritora, ela é uma leitora voraz. Da leitura e múltiplos momentos de insatisfação com determinadas cenas, surgiu a vontade feroz de criar suas próprias histórias e determinar os destinos de seus personagens.

De uma brincadeira fugaz, surgiu seu primeiro livro. De lá pra cá já vieram outros na cola e daqui pra adiante, a ideia é que o ritmo seja mais intenso ainda.

O objetivo dela? Agradar os leitores. Ela vai conseguir isso? Não com todos, é claro. Mas há leitores e escritores para todo mundo. E o mundo da leitura é tão vasto e diverso que nos permite explorar todas as vertentes possíveis.
Se a sua vertente é um romance doce, fofo, bacana e light? Então você está no lugar certo!

Quanto à biografia da pessoa? Ela é como toda mulher comum. Filha, esposa, mãe, dona de casa, fisioterapeuta por amor, professora de dublagem, desenhista, blogueira, tatuadora e escritora. Eu sei...ela reúne alguns itens aí que são um pouco incomuns, mas o que vale é que sua grande paixão é escrever. E escrever pra vocês!







1. Sua primeira obra lançada foi Tapete Vermelho. Quando você escreveu, se imaginou no papel principal ou alguma amiga? Conte sua inspiração na mocinha.
R.  Se eu falar que me joguei na inspiração da Marina, foi mais como uma espécie de representação das mulheres latinas e morenas que quase nunca têm vez nos livros de romance. Ainda mais as exóticas que saem completamente do padrão convencional de beleza. E olha que não estou me "elogiando" aqui, hein?  Apenas dizendo que temos muitas meninas belíssimas nesse país, que quase nunca se enxergam nos livros que leem, exatamente porque têm belezas surpreendentes e incomuns.
As heroínas de romances normalmente seguem uma categoria: são loiras com a pele clara e leitosa e olhos claros. Claro que quando os livros se passam na Europa, onde a influência genética tem um fator decisivo, temos que compreender, mas muitas vezes, nos livros, isso fica padronizado como o protótipo da beleza pura e perfeita. Assim como a própria definição do corpo esbelto ao estilo modelo Victoria's Secret.
As brasileiras têm belezas muitas vezes agressivas, por conta da miscigenação dos povos colonizadores. Isso é fato. Basta viajar para o Exterior e observar a reação dos estrangeiros diante de uma mulher brasileira. Muitas vezes chega a ser constrangedor... hahahaha...
Então eu quis que Marina Fernandes representasse a mim e a todas. De uma forma geral.
Eu vibro ao extremo quando vejo uma brasileira "fisgando" um bom partido ultra mega gato power sensacional. Quase falo: Go girl! Arrasou! Uhuuuu!
Com exceção da brasileira que casou com o ator Matthew McConaughey, que não acho assim tão bela quanto as outras representantes, todas as outras recebem um High Five. Espera... quando elas "pegam" homem feio também não merecem High Five... hahahahah
Noooossa... como eu sou fútil... hahahhaha.
Acho que a atriz Yanna Lavigne poderia ser um bom exemplo de uma Marina.

2. O que você sente quando termina de escrever um livro?
R. Dois sentimentos perturbadores. Alívio por ter conseguido cumprir aquela etapa e ter vencido qualquer desafio e procrastinação. É maravilhoso virar e falar: Eu terminei. Eu cheguei ao final. Eu venci.
E deprê. Putz... fico deprimida quando coloco o FIM bem grandão lá no final... ficou redundante esse fim no final, mas deu pra entender, né?
Imagina... tu passa meses com aqueles personagens. É um vínculo que se estabelece ali.
Querendo ou não acaba sendo uma espécie de despedida, o momento de partir para outra galera. Dar tchau.
Talvez por isso muitas autoras optem por escrever séries, onde tenham que revisitar seus personagens amados sempre que quiserem. Talvez nunca consigam se desapegar.
Chegamos a sentir que os personagens realmente são "reais", sei lá.
Essa é a razão da razão que escrevo uns dois ou três livros simultaneamente. Porque sei que quando encerrar um, vou ter os outros como muleta para me sustentar no momento da dor... hahahaha...
Eu já estou sofrendo com o Phil, de DangeRock 3. Juro... acho que por isso protelo muito a finalizar um livro.
Muitas vezes prefiro pegar outro arquivo do que aquele que eu poderia terminar... só pra evitar a dor da despedida.

3. Dangerock se tornará uma série? Pode nos falar os livros previstos? Mitchell também será agraciado?
R. Então... a ideia nem era que fosse uma série. Eu juro. Sou inocente nessa parada aí. Ou, diferentemente de tantas autoras que são acusadas de prolongar a série, esticar a história com o intuito de faturar grana, aqui temos duas realidades diferentes: uma, não era a intenção inicial. Duas, faturar grana é meio surreal. Hahahahah.
Era para ser Eve e Brandon. Pronto e acabou.
Mas Malcom e Phil acabaram conquistando o coração dos leitores. Eu juro que eles eram para ser apenas personagens coadjuvantes e tal.
Daí o "polvo" clamou por livros para cada integrante. Eu respirei aliviada porque pensei: Ufa... a banda tem 4 integrantes, mas dois já se engataram um no outro, então só tenho dois livros pra fazer...
Mas ledo engano... o pessoal pediu pelo Mitch. Embora ele tenha criado um grande tumulto no coração dos leitores, que desejaram até mesmo uma morte vil e cruel para o personagem (tadinho), eu acredito que ele possa, sim, ser redimido dos atos atrozes que cometeu. E coloque a culpa na Tillie Cole, que conseguiu redimir o Rider, daí, me plantou a ideia para fazer o mesmo pelo Mitchell Clay.
Enfim... Malcom Rubber, o baterista, já está com seu livro devidamente em produção, na editora. Quando sai? Não sei. Hahahah... mas sei que vai ficar lindo.
E estou escrevendo o livro do Phil, que, ao meu ver, será o Gran Finale da série. Juro... Phil é... Phil... cara... ele é... bom... quem conhece a Fay Williams, minha personagem de Irresistível, da Trilogia, vai entender... O Phil é a versão masculina da Fay. Ele é louco, sem noção, desbocado, mas fofo e com um coração enorme. Ele é lindo. Juro. Vai ter briga e pancadaria por causa dele. E até eu estou no páreo, porque o ciúme que sinto é tão intenso que nem querendo dividir ele com vocês eu quero. Hahahahah...
Eu já estou sentindo esse ciúme mortal com o Malcom. O livro dele é fofo. A mocinha dele é um amorzinho. E você termina o livro sem saber se está gamado nele ou no Phil, porque já deixo a sanha para o próximo, claro.
Quanto ao Mitch... estou escrevendo devagar, mas ainda não tive um pico de inspiração alucinógena que me fizesse aloprar loucamente. Eu escrevi apenas a ideia original, a esquete.

4. Trilogia da lei é minha série favorita. Além de criativa, tratar de três áreas do direito, também tratou de uma nacionalidade pouca abordada, Húngara. Você conhece ou conheceu alguém com essa nacionalidade? Como foi o processo de criação do Gabe Szaloki?
R. Gabe Szaloki foi criado puramente do meu imaginário fértil, mas oriundo da inspiração que minha diva Nora Roberts sempre me incutiu. Eu tinha acabado de ler a série dos Irmãos Stanilasky, que são russos, e a dinâmica familiar deles me cativou por completo. Fiquei apaixonada. Então eu ainda estava na vibe.
Batendo papo com uma amiga, resolvi que escreveria sobre um advogado fodão, mas que ele teria descendência de algum país cativante e diferentão. Escolhemos os Balcãs para as pesquisas. Quase no Uni-duni-tê, saiu a Hungria.
Eu amo tudo o que se origina da cultura dos Balcãs. Idioma, cultura, costumes... acho tudo muito bacana para ser pesquisado.
Graças a Deus essa minha amiga me ajudou com pesquisas pertinentes, então Gabe Szaloki foi criado. A escolha do nome foi hilária. Abri a caixa de opções do Google e fui testando o nome na boca. Gabor foi o que ficou mais sedutor. Embora meu marido encha o saco e fique zoando, falando GAY-bor, o nome dele se fala GÁ – BÔR... é sexy.
A sugestão do piercing de língua foi dessa amiga minha também. Disse: coloca algo bem exótico nele. Tatuagens são algo comum e batido. Bom, o que poderia ser mais exótico do que um piercing, num advogado fodão, imponente e que você nunca esperaria ser perfurado?
Então, o processo de criação de toda a trilo foi muito divertido. Eu tive que assistir The Good Wife para ficar antenada nas cenas de tribunal em Boston. Meu marido me fazia companhia, porque odeio assistir TV.

5. Adoro seus contos. Tem romântico, olímpico e de outro mundo. Quando teremos mais?
R. Siiim! Adoro escrever contos! Se eu pudesse, só escreveria contos e novelas. Eu sou uma autora sucinta no contar de histórias. Eu gosto de chegar, contar e entreter. Fazer o leitor passar um momento bacana e pronto. Trazer um sorriso, um suspiro enlevado.
Não sou densa. Não sou de escrever dramas épicos ou livros com mais de 300 ou 400 páginas. Quando passo de 200 no word já estou vibrando.
Mas é meu estilo esse.
Eu sei que tem leitores que amam livros longos.
Sei que tem leitores que reclamam porque meus livros acabam muito rápido. Porque deixam um gostinho de "quero mais".  Eu acho esse sentimento bom até.
Eu acho que livros são como filmes: devem ter um início, meio e fim. Melhores filmes pra mim são as comédias românticas de uma hora e meia de duração. Pronto. Você senta ali, assiste e ri pacas.
Esse é meu estilo de escrita. Comédias românticas e fofas. Clichês mesmo. E acabam tendo a duração do estilo dos filmes que citei.
O dia que me atrever a escrever um Tolkien, aí quem sabe escrevo 500 páginas.
Você se imagina assistindo uma comédia romântica com mais de três horas de duração? Então basta projetar isso para um livro.
Daí você vai entender a minha dinâmica e fascínio por contos.
Eu adoooooro.
Estou com alguns que já quis soltar, mas estou segurando.
Estou escrevendo outros.
A mente não para nunca. Espero que continue assim. Hahahah... Ou a coisa vai ficar feia.

6. Quais são seus planos para 2017? Os lançamentos previstos e os imprevistos?
R. Bom, tem um conto que já antecipo que vou liberar que se chama Inverno em NY. Era pra ter saído no Inverno passado, em NY, claro. Não aqui... mas atrasei. Hahahahaha... Capaz que eu solte no nosso inverno mesmo. Paciência. Ou então vou ter que esperar até o final do ano para o inverno chegar ao outro hemisfério, onde a história se passa.
Estou pretendendo terminar o livro dois, Arrebatador, da Duologia Estúdio InSight, cujo primeiro conto foi o Avassalador.
O pirata gostoso... Eric Longham, personagem secundário de O Retrato da Condessa, virá em Mares Tempestuosos, mas creio que, por enquanto, somente em formato digital... mais que isso não posso adiantar...
Quem sabe DangeRock 2? Não sei.
Imprevistos sempre acontecem... esperemos que não aconteçam. Hahahaha... Mas, se rolar, com certeza vai se referir a algum  atraso na composição de alguma história que eu quis fazer e não fiz. Algum projeto que quis dar andamento e não dei. Algum plano de dominar o mundo e que não vingou. Coisas assim.

7. Qual seu ambiente preferido de escrever? Escreve quando se inspira, tem roteiro, metas ou apenas segue o fluxo.
R. Escrevo sempre na cama. No quarto. ( Não pense besteira...). Sentada em uma posição horrível e nem um pouco indicada para a coluna. Isso porque sou fisioterapeuta e sei que estou fodendo minha coluna. Mas enfim... é o lugar que mais me sinto voar com os dedos no teclado...
Não sigo roteiros... não sigo metas... metas são feitas para serem alcançadas ou quebradas.  Para evitar o desgaste, prefiro não segui-las. Hahahaha...
Muitas vezes eu abro meu pen-drive e escolho no impulso qual arquivo vou mexer.
Muitas vezes sinto um arroubo criativo direcionado a determinado livro, com cenas específicas e viajo na escrita.
Quando embalo, posso chegar a finalizar um projeto em poucas semanas. Depende da concentração. Mas normalmente isso em esgota.
Já passei mais de nove horas digitando direto. Comi apenas um hambúrguer do McDonald's, levantei 3 vezes para fazer xixi. E não... não fico com guloseimas ao meu redor ou snacks. Eu fico sentada sozinha, com uma garrafa de água e o computador. Nem chocolate eu como.
Algumas vezes digito ouvindo música. Para algumas cenas, já cheguei a colocar determinada música no Repeat mais de vinte, trinta vezes. Músicas muitas vezes me embalam muuuuito. Escrevi uma cena de amor do Malcom com sua mocinha, e do Phil, com sua garota, ouvindo uma música respectiva para cada um, que cada vez que ouvir agora, sempre me remeterá ao momento da escrita e à cena em si.
Acho isso mágico. Esse processo de criação.
E eu vou na tua fala sempre. Eu simplesmente sigo o fluxo.
Não tenho diálogos prontos. Eles saem da minha cabeça.

8. Além de escritora, você é blogueira com seus devaneios. O que anda mais difícil nesses dias? Escrever um livro ou devaneio?
R. Cara... não sei! Divagar antigamente era um processo tão fácil pra mim. A divagação simplesmente vinha à mente e flupt! Eu tinha que escrever. Ainda acontece isso, de vez em quando. Tenho uns arroubos súbitos. Mas são mais esporádicos.
Acho que o que mudou foram as prioridades. Hoje em dia, se eu pegar o computador, eu penso no prazo que tenho para finalizar tal projeto. Daí penso que tenho que escrever logo e abrir o arquivo tal.
Escrever as Divagações é mais um processo de devaneio, como vc mesmo disse. É descanso mental, onde eu posso rir e zoar das coisas que leio e me deixam chocada.
Eu amo compartilhar as impressões hilárias do mundo literário com os leitores. Essa identificação sempre vai permanecer, porque esse é um laço que nos une. O amor pelos livros. E o amor pelas viagens que estão nos livros. Mesmo as viagens mais doidas que as autoras colocam ali. E eu me enquadro em muitas, pode crer.
Sinto falta de ter mais tempo para divagar para as pessoas e blogar certinho, como fazia. Eu recebia um carinho descomunal e acho que não há preço que pague você ouvir um leitor falar que venceu um momento de depressão, quando perdeu o pai, porque abria o meu blog aos sábados e sabia que poderia rir dos textos que eu postava ali. Isso pra mim é demonstração de carinho extremo, sabe?  Dá um sentimento único de que fiz a diferença pelo menos, naquele momento, na vida daquela pessoa.
Poder compartilhar sorrisos é maravilhoso. Eu amo. O quanto puder fazer isso, farei.
Talvez seja por essa razão que eu escreva sempre nessa linha mais cômica. Talvez seja porque gosto de imaginar o leitor, onde estiver, sorrindo feliz, por estar simplesmente passando um bom momento. E putz... de certa forma? Estou "me" compartilhando com cada um de vocês. Quão mágico é isso?

9. Conte-nos um pouco sobre seu novo lançamento Rainbow e a Antologia do dia dos namorados.
R. Rainbow é um projeto especial nascido diretamente do meu coração. Quando comecei a escrever, foi com o intuito de tirar minha sobrinha adolescente de uma crise de depressão. A personalidade de Rainbow é a mesma dessa minha sobrinha. Elas são caladas, introvertidas, tímidas e antissociais ao extremo. Ao ponto de chegarem a não se identificar com o mundo ao redor ou acharem que são um peixe fora d'água.
Então criei uma personagem que seguisse o mesmo padrão comportamental e expus os sentimentos e pensamentos que eu achava que podiam estar sobrevoando a cabecinha da minha adolescente real. Essa sobrinha é muito parecida comigo em algumas coisas. A diferença é que sou expansiva e nada tímida. E como ela é, isso catalisou uma série de sentimentos internos que a fizeram entrar em depressão. Na época, para piorar, ela estava sofrendo bullying, pois tinha tido duas paralisias faciais e o povo, mesmo as que se diziam amigas, não perdoava. Vi minha sobrinha, de 14 anos, ferida ao extremo.
Rainbow é uma história de superação, mas de crescimento interno e pessoal. Onde a personagem buscou a força interior que havia dentro dela para lutar contra seus próprios conflitos internos. Thomas foi o agente e gatilho que a ajudou. De certa forma, "eu" projetei todos os conselhos que usava de Thomas, fazendo com que fossem usados para extrair dela o que havia de melhor.
E veja, eu falo misturado. Tanto da personagem fictícia, quanto da minha sobrinha. Porque graças ao processo todo de construção desse livro, ela pôde vencer o gigante que se avolumava dentro dela.
Então esse livro é especial para mim? Sim. Muito. Vou ter sempre uma história de amor por todo o processo que o envolveu.
Eu compartilhava os capítulos que ia escrevendo com ela. E podia vê-la saindo de onde havia se enfiado. E isso foi lindo, sabe?
Já valeu minha carreira de escritora ter podido usar esse dom criativo para ajudar alguém que amo tanto.
Rainbow é amor puro. Incondicional.
Há o medo interno de escritora no quesito da aceitação do público. Eu sei que minha sobrinha acha que pode "ser julgada" pelas características tão específicas ali citadas, mesmo que a personagem seja fictícia. Essa é uma preocupação, mas oro a Deus que o público ame tanto que eu amei escrever e se identifique com qualquer coisa. Mesmo que seja somente para sentir cada grama de amor que dediquei às linhas e parágrafos escritos.
Bom, a Antologia de Contos... está um arraso. E não por conta do meu conto, hein? Eu falo pelo apanhado de todos. São cinco contos lindos e diferentes, com estilos e pegadas completamente inerentes a cada escritora ali.
O meu, especificamente é exclusivo. Pensei em fazer algo do casal DangeRock, mas decidi que algo inédito poderia fazer um diferencial. É até meio temerário, já que algumas autoras estão entrando com personagens já cativados pelo público, mas enfim... espero realmente que os leitores gostem de Samantha e Adam.
Eles são um casal de bailarinos. Fofos. Bom, a menina é divertidíssima. O mocinho é um poço de presunção. Isso é uma receita criada para o sucesso do casal, certo? Hahahah...
Samantha é uma jovem bailarina que almeja uma posição grandiosa numa companhia de balé conceituada e vai fazer um espetáculo de renome. Qual não é sua surpresa quando o bailarino que fará par com ela não é ninguém mais, ninguém menos que sua paixonite na adolescência.
Entre ensaios exaustivos e atrapalhados, eles se surpreenderão com as descobertas de que o amor sempre esteve ao redor ali, eles que foram cegos para enxergar.
É um conto fofo e mimoso. Clichê até. Costumo me auto-intitular como a Rainha dos Clichês fofos. E estou de boa com isso. Hahaha...
Minha meta é levar a maior quantidade de corações flutuantes para os leitores. Deixarei ao encargo dos escritores que sabem cultivar as lágrimas e tensões nervosas esses momentos emocionantes. A mim, caberá os momentos doces e de entretenimento fácil e singelo.

Unknown

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