Sinopse:
Quando Adam St. James colocou os olhos na doce Mila Carpenter, não esperava ficar fascinado de maneira inexplicável. Durante um bom tempo, fez questão de cercá-la de atenção, mostrando que queria ser muito mais do que um cliente da delicatessen na qual ela trabalhava.
Mila não acredita em contos de fadas. Sua história de vida indicava que a perfeição do amor só existia ali: em histórias e livros. Mas nem por isso levava a vida de maneira amarga ou fria. Seu coração, porém, começou a bater mais forte à medida que o enigmático Adam, seu cliente misterioso, lhe dedicava atenção.
Quando seus mundos colidem, de forma incontestável, Mila tem a primeira fagulha da sensação de que o amor pode ser sutil ou fatal.
Um encontro. Um desencontro. Uma mágoa profunda instalada em ambos os corações. Um reencontro cheio de segredos que podem uni-los ou separá-los para sempre.
Na contramão de todos os sentimentos conturbados, tudo o que os dois sabiam era que bastava apenas um toque, para que tudo perdesse o sentido.
Resenha (Divagação):
A divagadora mor de todos os tempos literários merecia uma
resenha a sua altura. Esse era um livro aguardado mesmo antes de saber que ele
seria publicado pela The Gift Box. Martinha sempre teve esse dom, de jogar uma
frase, um spoiler ou uma bomba e... me deixar curiosa.
Depois de uma grande sequência de livros com temas mais
juvenis, entre Por trás da Fama, Rainbow e Dangercok (porque sou fã da autora,
mas não li todos-todos livros, tem um conto ai no meio que passou despercebido
por mim. Mas tenho todos os físicos, se isso conta), agora veio um new adult
para me fazer relembrar o motivo de ter me apaixonado pela sua escrita. Sou
apaixonada pela Trilogia da Lei (não leu? Faz favor de começar agora) e então,
apaixonada por Apenas um Toque. E como o próprio nome do livro, bastou apenas
isso para eu ser possuída...
Fiquei possuída pela leitora que não conseguia parar de ler.
Estava eu, com meu cronograma todo elaborado para começar esse livro no dia 15
e foi como mágica que ele antecipou e me... bagunçou. O que uma mãe de dois
filhos, fora de sua cidade de residência e preparando a volta para casa faria? Deixa
o celular ou o kindle por perto enquanto se divide em 5. Ou então, chama a vó, faz
cara de gato de botas e mergulha na história num canto da casa... ou junto com
o cachorro, mais seguro ninguém interromper.
E vamos ao que interessa, porque a resenha é do bonitão Adam
St. James e a fofa da Princess Mila. Ela não curte muito esse nome, só se
apresenta como Mila, tem trauma com bullying e tudo mais... mas eu, como
leitora, posso escolher como chamar para te fazer, querido leitor da resenha,
se apaixonar.
Ela, uma garçonete, buscando seu lugar ao mundo no mercado
de trabalho conforme sua graduação, no caso, literatura (ou português... algo
nessa área. Não, eu não decoro esses por menores...). Ele, um elegante
empresário, que religiosamente vai a deli (porque eu não decorei como se
escreve a tal delicata-não-sei-das-quantas :P) para ver Mila. Ele era bem
resolvido, tinha tudo em sua vida, só faltava a moça do sorriso fácil e o
coração de ouro.
Ah, mas está na cara que ele vai se apaixonar por ela e ser feliz
para sempre... talvez uma ex-namorada apareça e cause um rebuliço... Bem, que bom
que você pensou assim, eu também e qual não foi minha surpresa que isso
aconteceu.... como eu não esperava.
A mocinha luta uma batalha interna para superar um trauma
que ela leva pela vida, a de ser órfã. Parece fácil, cansamos de ler isso em
livros, mas a forma como foi abordada nessa história teve um cunho tão real, os
sentimentos eram tão bem descritos, que eu me senti na pele de Mila e a defendo
com unhas e dentes, como Vic, seu próprio amigo-irmão (um adendo aqui, porque o
amigo é amigo e merece todo o meu respeito, simpatia e paixão literária).
Voltando ao assunto, sim, isso quer dizer que Mila faz algo
impulsivo e impensado, mas tem todo o respaldo e resguardo de uma boa escrita,
está tudo bem justificado, é muito compreensivo todos os medos e inseguranças.
E, para minha outra surpresa, o mocinho não foi daquele que mostra os erros da
mocinha, nos faz vibrar por ele fazer ela sofrer tanto quando ela o fez sofrer
e por aí vai...
Nãaaaaaaaaao!
Adam, além de ser perfeito (gente, que boy literário é esse?),
ele não só mostrou o quanto Mila errou, mas praticamente a carregou no colo para
que ela entendesse que não precisava agir assim, que poderia confiar nele de
olhos fechados. Eles foram maduros o suficiente para se entenderem, sem um
botar culpa no outro e serem... felizes.
Clichê?
Poderia até parecer, tudo indicaria ser o famoso enredo CEO
e moça pobre, se não fosse por esse detalhe. O mocinho é compreensivo, ele luta
pela sua mulher e não deixa que seus traumas a dominem, mesmo que seu coração
saia machucado no caminho. A mocinha não precisa correr atrás dele, se
justificar de todas as formas o motivo de ser comportamento. Ele entende, ela
compreende e tudo se resolve com maestria.
Adoro isso nos livros, porque meu EU literário adora um
mocinho mandão, ciumento e possessivo, mas o meu EU de verdade vibra quando o
mocinho não faz a burrada e mesmo assim, ajuda a arrumar até chegar nos felizes
para sempre.
E o que foi aquele clímax quase perto do final do livro?
Martinha quase me fez chorar e vomitar dentro do carro, local em que estava
lendo, enquanto um filho pedia atenção do lado direito e o outro pedia do lado
esquerdo e eu... precisava saber o final e acabar com o que meu coração já sabia...
ou não, eu estava desesperada. Adoro livros que me fazer sentir, entrar na
trama de verdade, me instigar a ler até o fim!
Não posso esquecer de comentar dos risos que sempre solto
quando leio algo escrito por M. S. Fayes. Seu humor, mesmo que apenas uma
pitada, me faz ler o trecho e escutando a própria voz dela narrando de tão
característico. Acho que ela foi a única que conseguiu me esquentar e fazer rir
em uma cena íntima, tudo junto, sem perder a temperatura e a pegada, porque vou
te contar, o Adam...
Eu sei que será livro único, que a autora já soltou aos
quatro ventos que não haverá continuação... para meu consolo, haverá algo extra
no exemplar físico e eu PRECISO dele. Assim. Simples.
Bem, ainda preciso treinar muito para ser uma divagadora jedi
como Martinha. O importante é que foi de coração, ainda palpitando e de ressaca
literária, encerro esse textão!
Sobre a autora: M. S. Fayes é o pseudônimo de Martinha Fagundes, conhecida na internet por suas divagações sarcásticas sobre todos os tipos de livros.
De leitora ávida e curiosa para escritora foi um pulo. Esposa, mãe de dois rebentos, dona de casa, fisioterapeuta, professora, blogueira, desenhista e escritora, ela encontra em suas múltiplas personalidades a inspiração para criar seus personagens.
Incansável, ela sempre está criando um universo próprio, com bastante romance e emoção. De sua cabeça saem simultaneamente várias histórias, onde o foco principal é o próprio leitor.
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Ficou uma Divagação fantástica, pequena gafanhota... praticamente posso te chamar de Obi-Wan ou Rey, versão mais jovial de Jedi Star freaking Wars...
ResponderExcluirAdoreeeei... hahhahaha... e eu totaaaaally love os clichês básicos do romance, mas tento dar um upgrade e um siricutico nas cenas pra vcs vibrarem um pouquinho...
Então... fico muito feliz que Adam St. James conquistou seu coração tal qual Mila...
Amei a resenha divagante!
Love you.
MS Fayes